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À primeira vista, lá estou eu a repetir um artigo, mas não. Faz uma semana que surgiram fotos do novo Seat Leon. A primeira conclusão que retirei é que o novo carro está longe de gerar opiniões unânimes. Há quem diga que o modelo ficou melhor, e quem afirme que a Seat anda a regredir em termos estilísticos. Pessoalmente não apreciei muito este novo rebento da Seat. Na minha opinião as linhas limitaram-se a dar seguimento a um enfadonho conceito IBL usual em toda a gama Seat. Neste caso específico do Leon, arrisco-me a dizer que o carro ficou mais ponderado, menos jovem e pouco desportivo, principalmente quando observado da retaguarda. Conclusão: prefiro o modelo antecessor!

No dia de hoje tomei contacto com outro possível lançamento da Seat, trata-se do Exeo. A primeira geração do Exeo não foi propriamente um sucesso de vendas, apesar de ser um automóvel muito bem conseguido. A sua atroz proximidade ao Audi A4 possivelmente tenha desviado as atenções para o seu irmão mais velho. Ao que parece, desta vez a Seat esforçou-se para distanciar-se do Audi de tal modo que colidiu com o Leon. Na realidade, se não tivermos em linha de conta a traseira de ambos os modelos, não será fácil de os distinguir.

Interrogo-me, o que motiva esta falta de identidade? Em parte, a explicação poderá passar presumível utilização da plataforma “Querbaukasten modular" ou MQB, que o grupo VW quer empregar nos seus futuros modelos. Sabemos que a redução de custos é prioritária face à conjuntura actual, e tal passa pela partilha de componentes. Mas pelos vistos a Seat está a ficar deslumbrada com o seu novo conceito IBL, e na minha opinião a partilha de componentes estéticos é extremista.